Antes do Big Bang apenas existiam
Zilhões de possibilidades da qual cada um de nós era uma.
A teoria mais conhecida da geração
do universo é o Big Bang, isto já foi visto por todos. Milhões de átomos
vibrando na vacuidade até que uma energia coersiva os atraí, os orienta á
condensação, tal força “desrespeita” a lei que cada átomo que tem em torno de si
uma carga elétrica repulsiva. O acumulo de energia de repulsão chega a um tal
ponto que a explosão torna-se a única via de reequilíbrio. Energia alterando
estados eletromagnéticos, e estados eletromagnéticos alterando a carga
enérgica, este é o Caos inicial
Então temos energia gerando energia,
dispersando-se pelo vácuo. Que vontade ou força cria este estado inicial de
coisas ainda não nos é possível sequer imaginar, mas desta imensa energia
caótica inicial viemos nós, feitos de poeira de estrelas e não do barro do chão,
e este fato é até então inconteste.
Algumas religiões trazem este conceito
implícito em sua linha histórica, este é o exemplo que nos traz o Thalmude, por exemplo.
Tão misterioso quanto o seu
surgimento continua hoje em dia o ser humano, um ser complexo que ainda não
conhece suas limitações, tendo como tacógrafo apenas regras e conceitos,
denominado de consciência. Criando, recriando, engendrando o mundo que vive a
todo o momento, sem perceber sequer a beleza da própria existência. Acordamos
nos movemos sonâmbulos em direção as nossas tarefas diárias, nos aborrecemos,
comemos, e repetimos indiscriminadamente nossas
experiências, como se estivéssemos presos a um círculo vicioso de
acontecimentos.
Nosso cérebro recebe 4.000.000
(quatro milhões) de bits de informação por segundo, destes, somente 2000 (dois mil) bits são processados,e
geralmente tem haver com o tempo a nossa volta, e informações básicas a cerca
da autonomia de nosso aparelho orgânico. Podemos então deduzir que vemos,
ouvimos, cheiramos e etc,muito mais do que registramos.
Como seríamos se aproveitássemos
metade, apenas metade do potencial que temos de recepção de informação?.
A atual arquitetura social e as falhas
de nosso sistema religioso são contrárias ao desenvolvimento humano.
Nossos conceitos sociais nos induzem
hoje a tentarmos ser pessoas agregadas a um contexto onde o ter é o mais importante,
desta forma nos tornamos sempre escravos de nossas próprias criações. Criamos
comodidades não para o aproveitamento de toda a raça, mas para que aqueles que
“Tem” possam usufruir disto como um prêmio por terem alcançado tal posição
dentro da sociedade, e em contra partida forçamos aqueles não tem a tentar de
todas as formas igualarem-se de qualquer maneira para conseguir acesso as
mesmas coisas, isto sem nem sequer terem tempo de se perguntarem se tal coisa
lhes é essencial para a continuidade de sua existência. Nossos conceitos
tornaram-se desta forma tão limitados que já não se sabe o porque de se querer
ter uma Ferrari em detrimento a qualquer outro carro.
Aqueles que fabricam só pensam no
prosseguimento e egemonia da marca, não mais em agregar conceitos de
preservação do meio ambiente, pois não é isto que vende.
Não importa se achatamos outrem, ou
lhe tiramos a condição de ter o mesmo que nós. Precisamos nos predar nos auto
fagocitar, tomar do outro, pois aquele de meu lado é meu inimigo.
Assim somos criados, e não ensinamos
nossos filhos a pensar diferente pois o poder da mídia é incomensuravelmente
forte.
Somos desde pequenos acostumados ao
sistema de pagas, castigos e mais valias, pois se não for uma criança
comportada e obediente Papai Noel não lhe trará presente. Lembram-nos sempre
que Papai Do Céu castiga, e nos avisam para tomarmos cuidado com o Homem do
saco. Alguém já parou para pensar no que
estes conceitos podem fazer a uma mente,mesmo na fase adulta ?.
Muitas religiões e escolas esotéricas afirmam
que este mundo é de pagas e expiações e que se você não se
comportar muito bem Deus não olhará por você, ou no mínimo irá puni-lo com o
recurso do retorno, ou poderá ser ainda mais impiedoso remetendo-lhe ao caminho
do “Fogo” e “Perdições “ eternas.
Se somos nós que moldamos a realidade,
logo, esta como segue a filosofia e a padronização social a qual estamos
submetidos será de embates e atritos, uma existência penitencial, pois sempre
em determinada hora alguém violará espaço de alguém, o choques acontecem e
acontecerão, pois criamos prêmios únicos e indivisíveis.
Seremos sempre a existência única como
uma pedra que só passa a existir quando voando vem a interagir com uma outra
realidade, que por causa de nossos padrões, na maioria dos casos é o pára-brisa
representativo da vida alheia.
Durante anos vivemos sobre a
premissa de que o universo é alguma coisa estanque que tem ações nas quais não
podemos interferir, que tudo já existe independente de nossa vontade.
Os novos paradigmas que nos são
trazidos pela matemática moderna e pela física quântica nos mostram um universo
bem diferente do que aquele que nos foi proposto pela física Euclidina.
Nosso modelos e experimentos atuais,
nos revelam com maior coerção a possibilidade de planos de existência paralelos
ao nosso, Já existem laboratórios onde se consegue fotografar objetos que estão
em dois lugares no espaço ao mesmo tempo.
Hoje conseguimos perceber que Neutrons,
Prótons, e elétrons vivem aparecendo e desaparecendo das cercanias de seus
átomos, que o próprio núcleo atômico se permite o mesmo comportamento, para
onde vão estas partículas?.
Será que para um outro universo onde
as pessoas de lá se fazem a mesma pergunta quando percebem este fenômeno ?.
Os números hoje nos dão uma idéia
melhor de que o universo é todo vácuo, e que a matéria densa é uma especulação,
uma “criação”, um átomo não é mais a pedra angular da matéria, ele não passa de
uma possibilidade, um bit de informação condensado no espaço por nossa
consciência.
Tudo o universo, é uma onda, uma
bola de basquete arremessada por um jogador, esta em todos os lugares do
universo , pode atingir a cesta, cair no Kurdistão ou acertar a cabeça do
cristo redentor em pleno Rio de Janeiro. Isto enquanto não olhamos, quando nos
voltamos para o fato coagulamos, ou seja reduzimos as infinitas possibilidades
em uma única solução, chamamos isto de realidade.
As primeiras manifestações de
observação do ser humano nascem da
curiosidade advinda sobre o meio
ambiente que o cerca, logo nossas deidades nascem como fruto desta observação e
da pretensa falta de controle sobre os acontecimentos de nossas vidas.
Acompanhamentos o movimento do sol e
das estrelas e suas variações pelas 4 estações do ano. Assim tipificamos
primeiro os Deuses estelares, a manifestação da força criadora instada nas
moradas mais distantes de nosso entendimento, depois damos consciência mais
próxima a nossa, pois os deuses estelares tem suas próprias regras e maneiras
de pensamento muito acima do nosso parvo
questionamento.
Ao emprestarmos nossos conceitos
morais aos deuses, surge a necessidade de torná-los então mais próximos, assim
o ciclo de ocaso e poente passam a representar nosso deuses sacrificados, que
morrem e tornam a nascer em um movimento constante e eterno. Desta formula
surge uma condição ainda maior representada pelo tetragramathon, um ciclo
constante que a principio simboliza inicio e fim, e depois esta idéia se
expande para sístole e diástole, ou mesmo o movimento de contração e expansão
do universo conhecido.
Com a mudança dos conceitos
sócio-políticos-cientificos, passa-se a crer na possibilidade de que o homem é
um “Criador”, que ele influi e cria seu cotidiano além de projetar sua força
criadora a outros planos de existência.
Existe um ser conhecido, disfarçado
dentro de nós. Procurado pelos nossos atuais cientistas em nosso sistema
Límbico, nos hemisférios de nosso cérebro, nos Córtex Frontal, nos nossos
poros, em todos os orifícios de nossos corpos, mas ainda não encontrado.
Mesmo assim sua presença é inegável
ele é o fantasma na máquina. Este ser já foi
denominado de várias formas com o passar da eras. Alma, Sagrado anjo
Guardião, Eu Superior e etc.
Ele esta dentro de cada um de nós, e
não pode ser ignorado pelo mundo que nos cerca, este ser, ainda não
identificado, é o criador deste plano. Todos nós já sentimos sua presença, pois
todos nós nos vemos como observadores de nossa própria existência. Sua
existência não é negada nem pela religião nem pela ciência, trata-se do único
lugar comum, onde não se tecem debates em contrário.
Mas se este ser é tão poderoso,
porque não montamos um mundo melhor?.
Porque
ele reside em nós, e como somos nós mesmos, suas ações depende de nossos
conhecimentos.
O ser humano é por condição um ser
pessimista, mesmo quando estamos tendo um ataque de otimismo, estamos colocando
uma gota contrária no oceano de pessimismo que são nossas mentes.
Estamos apenas disfarçando nosso
estado atual. Não cremos em nosso sucesso, duvidamos de nossa capacidades vinte
e quatro horas, sete dias na semana ininterruptamente .
Já esta comprovado que nós somos
capazes de emitir mais de 30.000.00 (trinta milhões) de pensamentos por dia,
que destes, cerca de 97% (noventa e sete por cento) são pessimistas ,ou seja
contrários a nós mesmos, e que desta fração 99% (noventa e nove por cento) são
reincidentes, melhor dizendo, pensados ontem, anteontem e por aí a fora .
Logo, não podemos estar criando
desta forma nada aprazível, e os reflexos são exatamente estes estampados
diante nossos olhos.
A magia não vem de encontro a
dar as soluções aos nossos problemas ela
vem nos deixar mais responsáveis, as soluções só poderá ser dada por nós
mesmos, pois segundo ela devemos ser bem adultos para isto.
Está comprovado que nosso cérebro
não sabe a diferença entre dentro e fora,
ai vocês me perguntarão , mas como é isso ?.
Experiências feitas com pessoas
ligadas a equipamentos de mapeamento cerebral (Pet Scans), mostram que, ao
mandarmos as pessoas olharem um vaso determinadas áreas cerebrais se acendem.
Se mandarmos as mesmas pessoas
imaginarem o vaso, estas mesmas áreas cerebrais manifestadas na visão novamente
mostrarão funcionamento.
Afinal quem vê, o olho, ou cérebro? No
fundo, não existe diferença para o cérebro entre o que vemos e o que imaginamos,
logo a pergunta mais correta seria “O que é a realidade”?.
A resposta mais correta a esta
pergunta seria a de que a realidade, é a condensação de todas as possibilidades
possíveis em um único estado viável a condição de entendimento que hoje temos
do universo.
Em outras palavras, é o ato de criação
onde leva-se em consideração a limitação imposta ao poder de atuação do
observador essencial segundo nossa condição de consciência existencial atual.
Reza a lenda que os nativos das
Antilhas não conseguiam ver a Naus de Colombo mesmo estando elas lá, paradas na
linha do horizonte. Este fato persistiu até o momento que o Xamã da tribo
percebeu estranhas ondulações na água, e ficou dias perscrutando na praia
tentando entender o que se passava, o que provocava aquela mudança no padrão
das ondas. Um belo dia, pela insistência em querer descortinar este mistério este
Xamã conseguiu ver as figuras estranhas que apareciam distantes, e começou a
contar ao pessoal da tribo, que por confiarem piamente naquele homem passaram a
também enxergar os navios.
Hoje vemos que esta lenda pode ser
uma grande e plausível realidade, pois tudo o que o cérebro percebe passa por
um descarte (como já citado anteriormente), o cérebro só é capaz de processar
aquilo do qual tem referências
anteriores.
Como os nativos nunca haviam visto
nada parecido com os Navios de Colombo, a informação visual era imediatamente
descartada sem registros ou processamento.
Nós hoje continuamos como nativos nas
praias distantes, a espera de um Xamã que nos venha mostrar alguma nova
condição que mude nossas vidas.
Talvez a classe que mais se
assemelhe aos Xamãs atuais sejam os
cientistas, não somente o físicos quânticos, mas diversas áreas da química e da
biologia se enquadram bem neste sentido.
Sair do modelo social hoje proposto
por alguém que não ocupe uma destas cadeiras e possa ter uma condição de
“Vendável” pelos atuais padrões sociais com certeza iría angariar títulos de
louco, herético, comunista ou qualquer
outro termo pejorativo.
A confiança pode ser entregue a
eles, mas a força de mudança tem que estar em cada um de nós, não proponho uma
metanóia científica em busca do “Santo Graal”, proponho sim , uma olhada melhor
nas ondas de nossa praia, e a percepção de algo esta “errado”, que seguimos o
modelo atual estamos beirando “irracionalidade”.
A negação de que podemos ter acesso
ao futuro, e que além disto podemos ter o mesmo acesso epistemológico ao
passado. Que podemos alterar tanto o que virá quanto o que já passou, não questionar, tais
possibilidades é a mesma coisa que estarmos “mortos”.
Não precisamos ser cientistas para
pensar nisto, mais podemos confiar neles para trazerem algum alento a estas
nossas expectativas.
A maior parte das conceituações do
passado estavam erradas, a terra não e plana, nem o sol gira em torno de nós.
Precisamos de novos conceitos, de novas possibilidades a serem exploradas.
Tudo é uma trama complexa, que nos
acompanha por toda a nossa existência.
Somos viciados por excelência, a
cocaína usa as mesmas interfaces
neurológicas que nossas emoções, logo se nos viciamos em cocaína nos viciamos
em qualquer coisa.
Nossa consciência se forma através
dos conceitos sociais aprendidos em nosso meio, e são reforçados pelas
experiências de vida que acumulamos durante um jornada, que tem por base nosso
aprendizado social.
A repetição destes conceitos fazem
com que as células cerebrais montem agrupamentos, abraços mágicos, perfazendo
grupos associações neuronais responsáveis pelo tratamento de determinado
estimulo.
Em uma conversa na Internet citei
como exemplo caso de uma pessoa que tevê durante a sua vida problemas amorosos
ligados a traição por parte de sua parceria.
Este individuo fatalmente, monta um
grupamento de neurônios que ao processar
o evento amor automaticamente disparará centro da dor. Ao fazer esta
associação o cérebro irá enviar impulsos ao Hipotálamo para que fabrique uma
farmacopéia de peptídeos para a devida reação orgânica a este estimulo
(sentimento). A partir deste momento estas informações químicas abrem caminho
pelo seu corpo achando suas “caixas de correspondências” em nossas células.
Cada uma delas tem receptores
próprios para cada coisa que é gerada no
hipotálamo. Se estamos sempre gerando a mesma cadeia péptica, automaticamente
nossas células criam mais receptores para aquele tipo de informação que mais é
gerado, ao se reproduzirem as novas células também terão ainda mais receptores
para aquele tipo de estimulo, e começarão forçar o organismo a liberação
daquele tipo específico de química. Pronto o que era um padrão simplesmente
mental, agora também é celular, e a mente para atender a esta necessidade
orgânica procurará mais uma vez a situação que seja compatível para a
satisfação desta necessidade.
Assim temos mais um grilhão, mais uma
adição montada, depois não assumindo a nossa condição de meros viciados, damos
a isto o nome de Karma, e entregamos a culpa de existência deste estado
debilitante e sofredor a Deus, como se esta lei fosse assim criada por ele.
Dizemos a nós mesmo para nos acalentar
que estamos sendo castigados por erros do pretérito. E ficamos a repetir
tamanha bobagem indefinidamente.
Deus não tece regras, porque, por
mais que nos esforcemos, como poderíamos nós meras estruturas e carbono,
vivendo as margens da ínfima via Láctea ofendermos a Deus ? O tamanho da
prepotência é simplesmente a sombra o tamanho do poder daqueles que fizeram
Deus a sua imagem e semelhança.
Nossos deuses são criações nossas,
portanto, são criaturas e não criadores, tem força sobre nós a medida que
emprestamos de nossa força a eles, são de todo deuses mortais pois não
sobrevivem ao esquecimento, são fruto de pensamentos em uníssono, portanto
subprodutos de nosso racionalismo doentio, ou seja, não passam de egrégoras.
O despertar da nova consciência,
requer uma nova escola, um novo modelo de pensamento, pois hoje somos assim
porque ninguém nos ensinou a pensar ao contrário, nada é como se mostra , tudo
são novas possibilidades, ocorrendo a todo o momento.
A nova escola deve mesclar estes
conceitos passados e atuais mirando o futuro, treinamento mental, e consciência
plena da chave de todos o mistérios, a verdade que nós somos os responsáveis
por este plano, que nossa existência aqui é uma forma de aprimoramento para nos
tornar-mos perfeitos có criadores, pois
somos unos com o verdadeiro Deus, ele esta em nós, e nossa meta é a perpetuação
de suas obras criando grandes oásis pulsantes de vida por todo o universo.
Uma
nota :
Pai nosso em Aramaico.....
(Retirado de uma lapide... no oriente médio...)
Pai-Mãe, respiração da Vida,
Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós
para que possamos torná-la útil.
Ajude-nos a seguir nosso caminho
Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,
para que caminhemos como Reis e Rainhas
com todas as outras criaturas.
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,
em toda a Luz, assim como em todas as formas,
em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,
pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do
mundo nos iluda,
E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.
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